quarta-feira, 20 de março de 2013

Vida após morte


VIDA APÓS MORTE - A sobrevivência do homem após morte do seu corpo físico sempre foi um assunto considerado religioso e, portanto restrito as religiões. Alguns cientistas, entre eles Rhine,[1]  fundaram sociedades para pesquisas da sobrevivência pós-morte - a verdadeira natureza do homem[2].
Entre os anos de 1927 e 1928, Rhine e Louise examinaram as comunicações mediúnicas cedidas por Thomas: A esposa de Thomas havia falecido algum tempo e na tentativa de contatá-la, estivera presente a uma série de sessões mediúnicas, onde o espírito dela supostamente se comunicara com ele. Essas comunicações haviam sido taquigrafadas e Thomas cedeu todo o material que juntara ao casal Rhine, para que estudassem sob a orientação de Mc Dougall.
“Suas pesquisas os levaram a considerar a possibilidade de as mensagens não serem da morta, mas sim provenientes de outras fontes como: desencarnados, de pessoas vivas que havia conhecida ou de objetos que ela possuía em vida”. Enfim, o fenômeno poderia ser extrassensorial.  Por esse motivo passaram a dedicar-se exclusivamente a investigação dos fenômenos paranormais. Foi assim que surgiu a Parapsicologia – uma nova ciência dedicada aos estudos da paranormalidade.
Inúmeras experiências de telepatia, clarividência e precognição com alunos da própria universidade, e os resultados que obteve provaram a existência da percepção extrassensorial no ser humano. Esses resultados foram publicados em 1934 pela sociedade para Pesquisa Psíquica e Boston, sob o título Extrasensory perception ( percepção Extrasensorial). 
A partir de então foram vitima de muitas criticas e perseguições (1935), junto com McDougall fundaram o Laboratório de Parapsicologia.  Dois anos após de varias controvérsias acadêmicas, Rhines fundou o Journal of Parapsychology, editado trimestralmente para divulgar os trabalhos do laboratório e outros de reconhecido valor cientifico. Entre tantas acirradas criticas, a Critica à eficácia das estatísticas Matemática se interessou em examinar os métodos empregados pelos pesquisadores e os considerou plenamente satisfatório. Hoje as controvérsias sobre o tema praticamente não existem mais. Através de uma cuidadosa metodologia, ele conseguiu demonstrar a realidade das funções paranormais do homem. A telepatia, a clarividência, a precognição, entre outros dons, passaram a serem consideradas faculdades inerentes ao ser humano[3].




[1] Rhine, década de 20, inicia suas pesquisas na Universidade de Duke, em Durham, na Carolina do Norte- Estados Unidos; sua preocupação era com a sobrevivência após morte.
[2] Rhine e Louise, sua esposa, se formaram em biologia  e iniciaram seus estudos em conhecer a verdadeira natureza homem. As faculdades psíquicas que fazem parte dessa natureza e a possibilidade de o homem sobreviver após a morte de seu corpo físico.
[3] A Clarividência, entre outros dons, é uma faculdade própria do homem. ( O mundo Paranormal).